“COSTUMO VOLTAR ATRÁS, SIM. NÃO TENHO COMPROMISSO COM O ERRO.” (Juscelino Kubitschek)
Em Abril deste ano esteve a visitar a Gruta do Natal um casal turistas dos Estados Unidos da América, cujos avôs do marido eram naturais da ilha Terceira. Umas semanas depois recebemos na sede da associação um envelope onde vinha uma PEDRA.
Exactamente! Uma vulgar e ordinária pedra daquelas que (segundo alguns) “são aos pontapés aí pra cima, nesses matos”. A Surpresa ficou até hoje, mas as Dúvidas desvaneceram-se após lermos a nota que a acompanhava e que passamos a explicar: A esposa (distraidamente, acreditamos nós) terá recolhido uma pedra junto à Gruta do Natal, como recordação da agradável visita que fez a esta cavidade vulcânica. Já de volta aos EUA, sentiu que tinha procedido de forma pouco correcta e remeteu-nos a dita PEDRA para a colocarmos onde anteriormente estava – e de onde nunca deveria ter saído. Nos tempos que correm, não levantamos a voz a recriminar o gesto inicial, irreflectido, da senhora. Antes aplaudimos e enaltecemos o facto da sua consciência ter falado mais alto e se ter dignado a emendar a falha cometida. Eis a razão do título. Já experimentaram a fotografar uma pedra? Conseguem-se imagens muito interessantes e pesam menos na bagagem. A Direcção