Gruta do Natal

Aberturas extraordinárias FAQs Brochuras

ÉPOCAS DE ABERTURA DA GRUTA DO NATAL

1.DIAS E HORÁRIOS DE ABERTURA

1 JANEIRO a 31 MARÇO: TERÇAS, QUARTAS, SEXTAS E SÁBADOS – 14h30 às 17h00 (1)
1 ABRIL a 31 MAIO: TODOS OS DIAS – 14h30 até às 17h00
1 JUNHO a 30 SETEMBRO: TODOS OS DIAS – 14h00 às 18h00
1 OUTUBRO a 31 DEZEMBRO: TERÇAS, QUARTAS, SEXTAS E SÁBADOS – 14h30 às 17h00 (1)

2.PREÇÁRIO

• BILHETE (Gruta do Natal): 9,00 €**

** Não há reservas

** Bilhetes adquiridos apenas no local

**Descontos para portadores do Cartão Jovem Europeu

Modos de pagamento: Numerário, Cartão de Débito e Cartão de Crédito (exceto American Express)

3.REGULAMENTO ACESSO

AVISOS E RECOMENDAÇÕES GERAIS:

A ilha Terceira está a sentir uma crise sísmica acima do normal, há alguns meses. A visita a esta gruta é feita sob a sua responsabilidade.
A visita dura em média 30 minutos.
A humidade relativa do ar é sempre muito elevada (acima dos 90%), pelo que está constantemente a pingar no interior da gruta.
O piso é bastante irregular (em grande parte o piso original da gruta).
Não é recomendada a visita a pessoas com limitações físicas (se tal acontecer deve avisar na receção).
Aconselhado o uso de calçado adequado (sapatilhas, botas).
Aconselhado uso de vestuário adequado (equipamento de caminhada).
Não recomendado a bebés ou crianças de colo
A visita não é recomendada a mulheres grávidas em fase adiantada da gestação.
É proibido a recolha / destruição de amostras geológicas.
Proibido o uso de tripé (salvo autorização prévia e atempada pela direção dos Montanheiros).
É proibido fumar e comer no interior da gruta.
É proibido fazer-se acompanhar por animais de companhia
É obrigatório o uso de capacete no interior da gruta. O mesmo é fornecido na receção.
É aconselhável a grupos pequenos.
Em caso de dúvida os visitantes devem esclarecer as mesmas na receção

4.AQUISIÇÃO ENTRADAS | ENTRADAS GRATUITAS

As entradas têm um preço de 9,00€ por pessoa, sendo o preço do bilhete combinado (Gruta do Natal + Algar do Carvão) de 15,00€.
As entradas e aquisição de bilhetes processam-se nas horas estipuladas pela Direção da Associação Os Montanheiros, sendo o horário afixado na porta do centro de visitantes da Gruta do Natal, assim como no site oficial e páginas oficiais do Facebook. Aberturas extraordinárias obedecem ao regulamento já estabelecido indicado em cima. O horário e dias de aberturas podem estar sujeitos a alterações sem aviso prévio.
A aquisição de bilhetes e procedimentos de acesso à gruta são feitos na receção do centro de visitantes por ordem de chegada, sendo a fila única. Não existe prioridade para quem já possui bilhete combinado, grupos organizados ou grupos gratuitos.
O limite máximo de pessoas no interior é de 80 pessoas (esse número pode ser menor, dependendo de circunstâncias especiais).
É aconselhável, no caso de grupos, que o número de pessoas seja no máximo de 20 pessoas. No caso de grupos superiores a 20 pessoas pode haver divisão do mesmo em grupos mais pequenos.
Têm entrada gratuita os sócios dos Montanheiros (+ acompanhante) com quota regularizada, crianças com idade inferior a 12 anos acompanhado de adulto pagante e guias turísticos.
O limite máximo de entradas gratuitas é de 25 pessoas por dia.
O grupo gratuito tem que fazer pedido de visita com uma antecedência não inferior a 48 horas (aprovação sujeita à disponibilidade e condicionantes do funcionamento da gruta). É dada prioridade a escolas e grupos dos Açores (Colégios / Escolas (exceto ensino superior) / Centros de apoio a idosos ou a pessoas carenciadas / ATLs / Agrupamentos de escuteiros / Corporações de Bombeiros). Acompanhantes destes grupos (familiares) não deverá ser possibilitada a entrada gratuita.
Pedidos de colaboração com entidades públicas ou privadas serão analisados caso a caso.
Em pedidos que não se enquadrem nestes critérios a decisão será sempre tomada pela direção da Associação.

5.CONTATOS:

AGÊNCIAS DE VIAGENS (Envio prévio: Nome do grupo | File ou voucher | Nº de paxs):

INFORMAÇÕES | PEDIDOS DE VISITAÇÃO | AUTORIZAÇÕES:

Esta gruta, inicialmente conhecida por Galeria Negra, foi rebaptizada por Gruta do Cavalo, aquando das primeiras explorações, por lá terem sido encontrados restos de uma ossada de um cavalo que havia caído pela abertura de entrada. Mais tarde, conquistando o “mistério” que aquela gruta representava no passado, os Montanheiros iniciaram algo que se tornaria numa singular tradição.

Assim, após 25 de Dezembro de 1969, com a celebração pelo Patriarca das Índias D. José Vieira Alvernaz, passou a chamar-se de Gruta do Natal. Esta data marca ainda a abertura da gruta pela primeira vez à população, para tal tendo sido construído um acesso simples e instalada uma iluminação rudimentar.
Têm sido realizadas, noutros anos, a Missa de Natal, tendo a gruta sido já palco também de um baptizado e de um casamento.

Localização

A Gruta do Natal localiza-se aproximadamente a 12 Km da cidade de Angra do Heroísmo, junto aos Picos Gordos, ainda dentro da Reserva Florestal Natural da Serra de Santa Bárbara e Mistérios Negros, mas já integrada numa zona fortemente humanizada, rodeada de pastagens de altitude e matas de criptomérias e junto à Lagoa do Negro.

Tem as seguintes coordenadas 38°44’14.73″N 27°16’6.63″W.
A caminho da freguesia dos Biscoitos, pelo interior da ilha, há uma placa de sinalização a 500 m num cruzamento de estradas, que indica a sua existência e localização.

A Gruta

O interesse desta associação pela exploração turística desta gruta deve-se, em primeiro lugar, à relação histórica e sentimental que a associação sempre manteve com esta cavidade. Mas também ao facto de, entre todas as grutas que existem na ilha Terceira, esta ser a que melhores condições oferecia para a exploração turística, bem como ao facto de constituir uma estrutura geológica complementar a um algar.
A génese da gruta é incerta. Uma explicação aponta para a sua origem nas correntes de lava originadas por erupções fissurícolas, ocorridas num vale encaixado que outrora existiu entre os picos que constituem a paisagem local.
Trata-se de um tubo de lava com um total de 697 m de comprimento total, na sua quase totalidade de trânsito fácil, em chão com pouco desnível e tectos altos. O circuito interno é feito para que não haja necessidade do visitante percorrer o mesmo trajecto na ida e na volta. Importante é também a história cultural e tradicional que esta gruta possui, bem como o valor científico em formações geológicas.
No seu interior poderão ser observados estruturas geológicas diversas como escorrências de diferentes tipos de lava, estafilites e balcões laterais.
Apresenta-se como um espaço didáctico a que cada vez mais recorrem os professores, acompanhados das suas turmas, para melhor compreenderem as manifestações vulcânicas que se encontraram na génese destas ilhas.
Foi no passado palco de inúmeros actos de vandalismo pelo que o acesso é agora condicionado.

A Casa-apoio

Num passado distante Os Montanheiros haviam construído uma casa – tipo palheiro – para dar apoio às explorações de então à Gruta do Natal, no entanto a simplicidade da estrutura teve por consequência a sua degradação, mercê também dos actos criminosos a que foi sujeita.
Finalmente em 1998 os Montanheiros conseguiram dar início ao projecto da exploração turística da Gruta do Natal, com a construção de uma nova casa-apoio, perfeitamente integrada na paisagem envolvente. Este edifício tem por funções: albergar o sistema gerador e controlar a electrificação permanente da gruta, protegê-la do vandalismo e valorizá-la, criando as condições mínimas para que os visitantes possam encontrar na Gruta do Natal a possibilidade de tomar um primeiro contacto e poder usufruir das belezas e novidades que um tubo de lava tem para oferecer.
O edifício alberga ainda instalações sanitárias, sala para o Gerador e túnel com escadas de acesso, ao interior da Gruta. Inaugurado a 1 de Dezembro de 1998, data do aniversário da associação, abriu ao público regularmente a partir de 1 de Junho de 1999.

Visitas à Gruta do Natal

É possível visitar a Gruta do Natal durante todo o ano, quer na época baixa, com aberturas semanais com dias fixos e quer na época alta, com aberturas diárias.